domingo, 30 de novembro de 2008

Importância dos blogs na educação

Ao falarmos em internet na educação, já podemos perceber uma dimensão ampla de ferramentas que podem ser utilizadas no dia-a-dia escolar. Quando o assunto é blogs, a percepção não é diferente, pois é através deles que podemos ser notados na rede, e consequentemente, o mundo saber de nossa existência e trabalho.
Penso que são vários os fatores que os tornam importantes, dentre os quais gostaria de destacar: possibilidade de publicação de textos e imagens que se tornam acessíveis a todo o planeta terra; integração com alunos, outras pessoas e profissionais da área para discussão de temas; nossas publicações serem consultadas através de ferramentas de busca (google); incentiva a leitura, escrita, produção de textos, dentre outros que podem ser explorados, dependendo da criatividade de quem o utiliza.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Do sonho aos ares.

No mundo Moderno a tecnologia está à nossa volta. Automóveis, computadores, energia nuclear, naves espaciais, raio X, câmaras de filmar, microondas, etc. O mundo de hoje é uma aldeia global onde as pessoas podem comunicar e trabalhar em qualquer lugar. Todo esse emaranhado tecnológico surge a partir de uma necessidade.
Voar sempre foi um sonho, foram diversas experiências até chegar o brasileiro Santos Dumont e seu 14 bis, que foi apenas o início da história da aviação no Brasil e no mundo, que desde então, conforme a necessidade, novas aeronaves foram sendo criadas e usadas para fins comerciais, bélicos, de lazer, serviços etc.
Vemos que em outras áreas não é diferente, com a globalização, o desenvolvimento populacional, e o desenvolvimento do capitalismo no século XX, surgem novas necessidades para o ser humano. A quantidade de dados e informações para serem armazenadas e computadas atinge um volume incalculável. A informática surge nesse contexto: superar a necessidade do ser humano de registrar e manipular dados em grande quantidade com precisão e rapidez.
Foram muitas as pessoas e estudiosos envolvidos, que foram fundamentais para o atual estágio de desenvolvimento em que se encontra a informática. Os quais foram criando os primeiros equipamentos, que mais tarde, constituíram-se, com a evolução constante, nos modernos aparelhos hoje disponíveis no mercado.
A evolução tecnológica facilitou a vida das pessoas como nem a ficção científica foi capaz de imaginar. Os supercomputadores não se tornaram mais inteligentes do que o homem nem tomaram as rédeas do poder, como apregoaram autores de ficção científica nos anos 50 e 60. Em vez disso, a evolução tecnológica melhorou a vida das pessoas como esses escritores não foram capazes de imaginar. A máquina, e as formas de inteligência artificial desenvolvidas para fazê-la funcionar melhor, vem tornando o lar, doce lar, cada vez mais irresistível, e difícil é resistir aos lançamentos que surgem a cada dia no mercado.
Não podemos simplesmente dizer que queremos ser alheios a tudo isso, o mundo todo está imerso em ferramentas tecnológicas, que, para que possamos exercer nossa cidadania, temos que ter o conhecimento básico sobre elas, sob o perigo de deixarmos de satisfazer nossas necessidades básicas, por falta de conhecimento. Falo isso, pois já não é mais possível ter acesso ao interior de muitos ambientes sem usar alguma tecnologia, nem um aposentado obter dinheiro sem passar por um caixa eletrônico, e, muitas vezes até para se conseguir lavar a mão é necessário que se saiba qual o dispositivo que deve ser acionado para que jorre água. Esses são apenas alguns exemplos de que para exercermos nossa cidadania, não podemos decidir por viver na forma primitiva, como a dos nossos antepassados, pois além de privarmo-nos do que são direitos humanos, estaremos sendo excluídos pelo mercado de trabalho e pela sociedade como um todo.
Especificamente, ao falar da informática na minha vida, posso dizer, com toda a certeza, que não sei mais viver sem computador, internet e demais ferramentas tecnológicas, tanto no trabalho, como em casa. A informática não pode mais modificar minha vida profissional e pessoal, pois já sou “íntima” dessa tecnologia, mas se eu estiver sem ela, aí sim minha vida pode mudar bruscamente, pois terei que reaprender a viver, sem ela.
A todo o momento surgem dúvidas, palavras novas, coisas que eu gostaria de saber, e é a internet que recorro sempre que isso acontece. Também, é nos diversos programas disponíveis, que busco auxílio na resolução das tarefas diárias. Uso essa ferramenta também para lazer, comunicação, entretenimento, leitura, etc. É difícil encontrar um dia no meu calendário anual que não faço uso desse instrumento, que para mim, já se tornou um item de sobrevivência.

Sistema Operacional: software livre x software proprietário



Sabemos que o computador para funcionar necessita da parte física (hardware) e da parte lógica (software). Ao se falar em software podemos fazer uma pequena divisão para entender melhor. Falaremos então do sistema operacional e dos aplicativos.
Entende-se por sistema operacional, um conjunto de softwares que permite que o computador funcione. É como se fosse o cérebro dele, pois gerencia todo o seu hardware e periféricos servindo de interface entre o computador e o usuário na utilização dos aplicativos, é uma espécie de mesa de trabalho que fornece organização e proteção ao que está se realizando.
O SO também detecta os problemas centrais e tenta resolver ou fornece avisos e relatórios de erros, oferece proteção ao hardware e recursos a serem usados pelas aplicações do usuário.
Os sistemas operacionais mais comuns são: Ms Dos, Windows, Linux, Mac OS.
Alguns sistemas operacionais são baseados em comandos escritos (MS DOS), enquanto outros usam ícones, menus e janelas para acessar programas, discos e executar comandos do sistema.
Um aplicativo é todo o arquivo executável que funciona em um sistema operacional. O aplicativo executa uma tarefa por si só, não depende de outros programas para funcionar, é uma espécie de ferramenta usada na mesa de trabalho (SO), por exemplo: Editor de texto, jogos, editor gráfico etc.
Ainda dentro da categoria software, existem os softwares livres e proprietários, os quais definem-se da seguinte maneira:
` Software livre se refere a softwares que nos oferecem a liberdade de executá-los, copiá-los, distribuí-los, estuda-los, modifica-los e aperfeiçoa-los. Um programa é software livre se os usuários tem todas essas liberdades. Portanto, você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar. Ser livre para fazer essas coisas significa (entre outras coisas) que você não tem que pedir ou pagar pela permissão.
Você deve também ter a liberdade de fazer modificações e usá-las privativamente no seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publicar as modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém em particular, ou de nenhum modo em especial.
A liberdade de utilizar um programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou a qualquer outra entidade em especial.
Para que a liberdade de fazer modificações, e de publicar versões aperfeiçoadas, tenha algum significado, deve-se ter acesso ao código-fonte do programa. Portanto, acesso ao código-fonte é uma condição necessária ao software livre.
Você pode ter pago para receber cópias do software LINUX, ou você pode ter obtido cópias sem nenhum custo. Mas independente de como você obteve a sua cópia, você sempre tem a liberdade de copiar e modificar o software, ou mesmo de vender cópias.
Software Livre não significa "não-comercial". Um programa livre deve estar disponível para uso comercial, desenvolvimento comercial, e distribuição comercial. O desenvolvimento comercial de software livre não é incomum; tais softwares livres comerciais são muito importantes.
Software proprietário ou não livre é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidos pelo seu criador ou distribuidor. Normalmente, a fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será necessário, portanto, adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para cada uma destas ações.
As empresas que produzem estes softwares proprietários normalmente costumam arquitetar também as suas desatualizações de forma a poderem aumentar o número de vendas, as versões novas nunca são compatíveis com os formatos anteriores para obrigar a novos gastos. A Microsoft aos poucos tem tentado mudar o esquema das licenças de software, ou seja, ao contrário de vender as licenças e atualizações, esta empresa pensa já em introduzir o aluguel do próprio software, assim só quem paga pode usufruir deste software.
Dentro dos softwares proprietários existem versões limitadas, as quais estão disponíveis apenas para teste, as quais podem expirar em um determinado período, ou são apenas demonstração, possuindo várias restrições, não funcionando na sua integralidade.